Fantasiados de ex-goleiro Bruno e Macarrão, estudantes vão à festa universitária



Dois estudantes universitários causaram indignação nas redes sociais na última quinta-feira (30), ao postarem uma foto fantasiados do ex-goleiro Bruno e de seu amigo Macarrão. Os estudantes do curso de engenharia agronômica do Instituto Federal do Sul de Minas (IF Sul de Minas), em Inconfidentes, Minas Gerais, apareceram na festa trajando uma camisa vermelha e calça preta, idêntica as usadas pelos detentos do Estado de Minas Gerais.



Ambos ainda portavam um saco de lixo preto, aonde tinha um papel colado com o nome de Eliza Samúdio, dando a entender que ali estaria os restos mortais da jovem, assassinada pelo ex-goleiro Bruno e por seu amigo Macarrão.

Eles ainda tinham um adesivo colado na camisa, na altura do peito, com o nome e os respectivos artigos penais em que os acusados haviam sidos condenados.

Na foto em que ambos aparecem, quem postou colocou a legenda de “fantasia raiz”. A postagem viralizou imediatamente nas redes sociais, sendo compartilhada milhares de vezes. O que acabou causando indignação em diversas pessoas pelo país afora.

A Fantasia Repercutil Mal

Vendo que milhares de pessoas condenaram a postura de ambos, e dizendo que eles estavam fazendo apologia ao feminicidio, um dos jovens envolvidos, veio a público por meio de sua rede social tentar se explicar, dizendo que não teve como intuito, fazer apologia ao feminicídio.



A universidade soltou uma nota a respeito do caso, repudiando qualquer ação que possa incitar a violência de gênero ou feminicidio.

Algumas pessoas e alunos estavam pedindo punições severas para os dois alunos envolvidos no caso, mas, segundo o reitor, eles não devem ter punições, pelo fato da festa ter acontecido fora do campus da universidade.

Condenação de Bruno e Macarrão no assassinato de Eliza Samúdio

O ex-goleiro Bruno, recebeu uma pena de 20 anos e 09 meses por pelo assassinato e ocultação de cadáver. Já seu amigo Macarrão, recebeu uma pena de 15 anos por homicídio triplamente qualificado.

Macarrão foi solto pela justiça em março de 2018. Bruno continua preso em regime semiaberto em Minas Gerais. Ele passou a trabalhar na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado de Minas Gerais.



Vale lembrar que, após todos esses anos do início do caso Eliza Samúdio, seus restos mortais nunca foram encontrados. A Polícia chegou até a investigar pistas que levantaram a hipótese de o corpo da vítima ter sido concretado ou ter sido devorado por cachorros, mas nada foi comprovado.

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